No decurso da nossa pesquisa e excogitação relativa ao actual estado da cidade de Lamego deparámo-nos inevitavelmente com divergências no desenvolvimentos de determinadas áreas.
Em primogénito, o nosso espanto pelos acessos e artérias rodoviárias da cidade. Conquanto estivessemos a par do panorama negativo destas, as nossas expectativas estavam aquém da realidade.
É de uma naturalidade surpreendente o desenrolar de engarrafamentos em pontos críticos da cidade que incrivelmente se verificam com uma "fulminante" pontualidade. De frisar, para além da situação já previamente analisada, a principal entrada de Lamego, uma péssima imagem de marca para os automobilistas que acedem a Lamego por via da SCUT A24. É com uma frequência avassaladora que este acesso à cidade se encontra saturado e intransitável à hora de ponta. Não obstante a falta de estacionamento capaz de satisfazer as necessidades da escola da Sé e dos moradores locais em uníssono, o mau estado do piso condiciona igualmente o fluxo de transito.
A ideia proposta pelos UrbanPlan (em conformidade para com a obra já realizada pela autarquia ao reestruturar a via gerando uma dupla circulação num dos sentidos e um espaço exclusivo destinado à paragem dos transportes escolares) é a construção de uma ponte em curva situada paralelamente à já existente. Deste modo pretende-se estabelecer uma ligação rodoviária entre dois pontos opostos da cidade que forneça igualmente um acesso mais directo ao centro da povoação de Lamego e que posteriormente possa inclusivamente ser utilizada como uma variante à cidade.
Em suma, perante as informações de que dispomos actualmente, o campo rodoviário assume-se indubitavelmente como o ponto negro da cidade.
No revés da medalha, encontramos o campo cultural. Através do que os meios comunicativos possibilitam, este campo tem sido dinamicamente promovido e fortificado pela Câmara Municipal respectiva. Com especial destaque, gostariamos de referenciar a publicação de "Lamego Em Revista". Este boletim informativo possui um moralizante e apelativo incentivo ao desenvolvimento de novas implementações nas tradições locais sem nunca colocar de parte o valor da cultura já existente, num acto contínuo de preservação do histórico e na evolução do presente.
Obs: de forma a não tornar a leitura deste escrito maçadora não abordámos as restantes áreas trabalhadas nesta análise intermédia à cidade.
Como é sabido pelos lamecenses, na Avenida 5 de Outubro, desde o jardim da camara até á rua de Fafel, não há estacionamento. Sendo todo o seu percurso composto por comércio, a tentação supera a lei e a paragem das carrinhas para cargas e descargas como a compra rápida originam muitas vezes o embaraço no transito e a consequente presença da PSP.
A nossa ideia era tornar o percurso descendente em sentido unico, dando uma das fachas para o estacionamento. O passeio em frente á Residencial S.Paulo é larguissimo (até costuma estar ocupado com carros), o pequeno jardim pertencente á vivenda ao lado da Residencial poderia reverter para o dominio publico (?) assim dando espaço à colocação de uma pequena rotunda que controlaria tambem o transito da rua de Fafel, dessa rotunda o transito ascendente em sentido unico seria pela rua do Almedina até ao prédio em ruinas destinado á junta de freguesia de Almacave (ao lado da vidraria).
Pelas obras já realizadas constatamos que não será esta a solução a adoptar pela camara, o grupo URBANPLAN lança esta ideia que quem sabe possa vir a ser um dia aproveitada.